terça-feira, 9 de março de 2010

O porquê do Movimento.

Sabemos que o Bullying não é um tema novo, mas é, infelizmente, um tema actual. Tal como aconteceu a quem  investigou este conceito pela primeira, foi necessária uma morte, um suicídio de um jovem, para que fosse dada a atenção necessária.
Para que o falecimento do Leandro não seja esquecido, e se previnam outros, é propósito deste movimento, informar, formar, debater, mudar mentalidades, ajudar quem precisa, escutar e fazer-mo-nos ouvir enquanto movimento cívico.
Move-nos a vontade de mudança, que este assunto seja debatido e rapidamente tomadas medidas concretas, seja na Lei, na sociedade ou só na escola. 

Somos todos precisos, todos fazemos parte da comunidade, todos podemos ser vitimas ou observadores ( alguns agressores ou bullies) mas não podemos ser indiferentes.

Aqui serão colocadas as convocatórias do Movimento, textos de apoio, sites temáticos e participações de especialistas na matéria.

O e-mail do movimento está a partir de agora ao vosso dispor, por favor sejamos construtivos.

Os comentários neste blog serão sempre alvo de triagem.

Bem hajam.

6 comentários:

  1. Não precisaríamos de um movimento contra esta forma de sr e estar na sociedade se, A PARTIR DE CASA, os pais e outros familiares fizessem crescer os "meninos" em ambiente saudável.
    Também nós importamos um termo de fora mas, que essa forma de violar o direito à diferença e à liberdade de outros já cá existia há muitos anos.
    É óbvio que os "pequenos" rebeldes são seres pensantes e culpados. Mas que dizem os pais?
    Mais, as "claques" de bola não serão elas próprias geradoras deste tipo de movimentos? Que guerra é esta?

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  2. Não precisariamos de "actuar" perante esta forma de ser e estar na sociedade se A PARTIR DE CASA os pais e outros familiares fizessem crescer estes "meninos" em ambiente saudável... mas JÁ QUE NÃO O FAZEM os outros pais e os outros familiares, daqueles QUE NÃO TÊM CULPA DISSO, não podem simplesmente cruzar os braços. Cumprimentos pela iniciativa. Acompanharei e divulgarei. Sou mãe e encarregada de educação de um filho adolescente, sei do que estamos a falar.

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  3. É muito importante para a irradicação desta forma de violência que a Lei anti Bullying contemple o bullying que se faz sentir e muito nas empresas.
    Legislar só para as escolas é insuficiente, pois estávamos a esquecer todos aqueles que sofre das mais variadas formas de violência nas empresas.
    O conceito é muito mais abrangente em países como o Reino Unido i.e.
    Todos por uma sociedade bullying-free!!!

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  4. Concordo plenamente com o comentario anterior. Mas nao podemos perder de vista que os Bullys das empresas hoje, ja tiveram um passado como Bullys de escola, de vizinhanca, etc.Penso de facto que a actuacao(que ja deveria ter sido tomada ha muitos anos atras), passa efectivamente pela regularizacao dos relacionamentos nas escolas. No pais onde vivo tb existe, obviamente, mas e cortado pela raiz mal comeca. Os 2 primeiros incidentes provocados por um aluno sao sujeitos a dias de suspensao,( quer seja Bullying verbal ou fisico contra colegas, professores ou seja quem for) o terceiro da origem a expulsao das escolas publicas do Estado onde reside.
    Penso que so legislar nao chega, e necessario criar os mecanismos de apoio para o que vem a seguir, como o acompanhamento psicologico dos miudos e das familias e tentar ajudar com meios efectivos a ultrapassar uma situacao que pelo facto de ter sido desleixada por tantos anos se tem tornado numa verdadeira praga social.

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  5. Como é natural sou contra a violencia seja de que forma for, mas tambem acho que a violencia não aparece assim do nada.
    No meu entender a falta de respeito é cada vez mais visivel no mundo em que vivemos.
    A familia é um dos grandes pilaes da sociedade e quando os valores familiares se perdem isso revela-se no dia a dia da sociedade.
    Tambem a falta de pricipios e de referencias.
    Eu João Miranda nascido em 1969 na Ericeira linda vila pescatória junto ao mar plantada a 40 kms de Lisboa ,onde tirei a 4ª classe e onde frequentei a catequese e fiz a 1ª comunhão da igreija catolica onde frequentei aulas de musica na banda filarmonica da Ericeira no Grupo Desportivo União Ericeirence pratiquei futebol desde os 7 anos nas escolas de infantis ate aos juniores, onde arranjei muitos amigos alguns com susseco na modalidade a nivel profissional(Felipe, jogador do Sporting Clube de Portugal),algumas dessas actividades como ir a catequese e as aulas de musica não eram do meu agrado nessa altura mas hoje em dia vejo que foram importantes para a minha formação como pessoa.
    A nivel familiar não tive muita sorte mas tive o minimo de educação para ser quem sou.
    O que quero dizer com tudo isto é que o bulling sempre ixestiu mas como é lógico com a perda de valores e a falta de referencias das crianças o pouco ou nenhum tempo desponivel dos pais tudo isso dá mais motivos para que as criaças não tenham respeito por nada nem por ninguem alias até por elas proprias.
    Por isso a minha opinião é que o bulling começa em casa!.

    Joao Miranda

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